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Maquiavel é o senhor
dos senhores, ah Maquiavel, quem te conhece que te compra, mal dá conta de sua
própria vida e ainda quer controlar a dos outros, pode isso?
Maquiavel tem várias
máscaras, um dia ele veste a de ladrão, que ainda por cima prega sermão, a quem
ousar lhe questionar o assalto a banco, cuja participação foi fato comprovado,
Maquiavel também manda matar quem em seu caminho cruzar, põe medo em quem ousar
lhe questionar, e como a maioria são frouxos, no jogo caem feito tolos.
Maquiavel é
marqueteiro, mais marqueteiro que Maquiavel não há, sabe muito bem articular o
próximo golpe que está a dar, e o sem noção ainda acredita no discurso que
Maquiavel se põe a bradar, ele fala mentiras disfarçadas de verdades, eis as
faces que estou a contar.
Quando os federais
arrocham Maquiavel pra ele responder por seus crimes ele simplesmente se faz de
vítima, se diz injustiçado, oh, estou a ser vítima de uma conspiração tramada
contra minha honra, oh, mas que honra Maquiavel, tu te disfarças de vítima
quando lhe convém, vai Maquiavel, vai e deixa a honra, ela nada fez contigo.
Mas Maquiavel se põe a
brigar, contra todos que contra ele ousar não aceitar seus mandos e desmandos,
Maquiavel diz ser mais inteligente que jumentos falantes, esquece que é mortal,
pobre Maquiavel, tem espírito de porco, é um desengonçado que não sei no que
vai dar, mas Maquiavel acredita nas suas
traquinagens, brada Maquiavel, ele quer ser servido, ter tudo nas mãos, oh
Maquiavel, quanta falta de grandeza, tu queres o que é do outro roubar e nem
trabalho suado queres se esforçar.
Maquiavel quer chegar
ao poder, vai Maquiavel, vai que o poder satisfará seu ego de super-herói,
Maquiavel quer se dizer nobre, nobreza para uns significa dinheiro, para outros
honestidade, mas fale da honra de Maquiavel e verás o inferno que ele está a
trilhar, para caíres no submundo, cujas ameaças não há de faltar, vai
Maquiavel, vá ao teu trono tentar conquistar, assaltante de banco no poder, eis
a lição, roubará seu povo até seu último tostão, vai Maquiavel, tem trouxa que
em ti está a acreditar, eis a razão de Maquiavel bradar, precisa fazer-se líder
de sua nação.
Maquiavel faz o jogo
que está a bradar, se faz de vítima para bem na fita ficar, assim sua ficha ele
está a limpar e ainda paga uma de vítima, escuta o que estou de bradar. Vai Maquiavel,
vai que o caminho é longo, tem muito trouxa que em tu está a acreditar, vai-te.
Maquiavel sai com seu
jeito desengonçado, mais desavergonhado que Maquiavel não há, ele se diz vítima
quando sua batata está prestes a fritar, o pior é que o danado ainda sai ileso,
eis a trama que Maquiavel se esforça em arquitetar, Maquiavel se diz peixe
grande, ah Maquiavel, grande é tua língua que fala pelos cotovelos, Maquiavel
se esforça em discursar, mas ele fala muita abobrinha, vira piada, o povo não
perdoa, fazem tudo quanto é montagem para o povo de Maquiavel lembrar, e assim
o povo ri de sua própria desgraça, pois isso é instrumento de distração, e o
povo se distrai, enquanto Maquiavel em seu dinheiro está a passar a mão, e
Maquiavel passa a mão no dinheiro de seu povo, manda pra outros países,
enquanto o povo ri da distração tramada por Maquiavel, o povo ainda é taxado de
burro em rede de televisão.
Dizem que o mundo é dos
mais espertos, e de fato é, enquanto o povo ri, Maquiavel no seu dinheiro está
a passar a mão, vai pra Paris de avião, dizer que vai representar a nação, e
Maquiavel paga tudo com o cartão, cuja fatura é debitada nos impostos da nação,
Maquiavel faz o povo de trouxa, eles são muito sem noção. Enquanto o povo
briga, Maquiavel está a gastar até o último tostão, dizem não se interessar pelo assunto, permitindo Maquiavel fazer usufrutos dos esforços de suas mãos.
Maquiavel faz
chantagem, é expert em trambiques,
eis o jogo para melhorar sua imagem. Mas quando o povo acordar, Maquiavel perderá
seu trono, eis o que estou a contar, terá que fazer suas malas, o povo num
momento de fúria de seu trono o irá expulsar, e Maquiavel se sentirá um Zé
ninguém. Sem trono, regalias e sem dinheiro, Maquiavel se sente igual aos
outros, um sujeito disfarçado de ninguém.
E Maquiavel volta a ser
um sujeito comum, só que agora atrás das grades, terá que pagar pelos crimes
que cometeu a sua nação. Vai Maquiavel, o camburão é logo ali, ele está a lhe
esperar para fazê-lo ocupar seu novo trono, uma cela lhe espera, é lugar de ladrão.
Vai Maquiavel.
Andréia Franco
30/04/2016.
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