quarta-feira, 27 de abril de 2016

A REVOLUÇÃO E A CONTRA-REVOLUÇÃO: SOMANDO PARADIGMAS



A temática adotada neste texto visa dar conta, de modo superficial, de questões relacionadas à revolução e contra-revolução dentro da história de um país.
Primeiro, entendamos os termos aqui defendidos: revolução, como o próprio nome já diz, faz referência ao ato de revolucionar; já o termo contra-revolução nos remete a acontecimentos de caráter político, religioso, etc., que diz respeito ao ato ou efeito que vai contra a revolução de uma nação. Por exemplo, nossos trabalhadores ganharam direitos, vieram políticos que ao tomarem o poder assinaram decretos e leis suprimindo tais direitos do povo, eis aqui uma contra-revolução, pois nos dão a impressão de que estamos retrocedendo no tempo. Não bastasse o fato de nossos políticos serem pagos com o dinheiro de nossos impostos, assinam leis para prejudicar o povo, onde muitos trabalhadores terão que ir à luta para brigar por seus direitos que foram suprimidos, ao invés de evoluirmos e conseguir cada vez mais direitos, a classe trabalhadora sai prejudicada, temos aí o exemplo do maior sobre o menor, ou seja, do sistema contra o sujeito, e assim a opressão nos sufoca e nos traz essa ideia de estar caminhando contra, não a favor da revolução. Daí você se pergunta para quê esses sujeitos são pagos e o que eles fazem ao assumir seus cargos, bom, talvez seja para proteger seus partidos e aliados, o povo oprimido e com medo de se manifestar é massa de manobra.
Falemos verdades, o mundo é governado por pessoas, de modo que há histórias dos mais diversos tipos, todas criadas também pelo homem, verossímeis ou não com o real, cujo discurso é manipulado e persuasivo conforme os interesses de quem cria: o autor. Então, créditos, por favor, ao autor e não a seres sobrenaturais, quem cria merece prestígio, prestigiemos nossos autores, pois eles levam parte de suas vidas para nos presentear com as mais belas obras de arte.
Seguindo tal raciocínio, é de se presumir que nossas leis, assim como muitas histórias, pelo fato de serem administradas pelo ser humano, sejam tendenciosas, visando favorecer mais um grupo que outro, por exemplo: mais ao homem que à mulher, ficando aqui claro que a manutenção do poder a determinados grupos/partidos é de fundamental importância, que por isso há diferenças no cumprimento da lei, ainda que nossa constituição diga que “todos são iguais perante a lei”, conceito esse um tanto utópico.  
Enquanto você passa o dia se martirizando/dispersando com coisas banais, seus direitos vão indo pelo ralo caso você não fique esperto e se manifeste, a opressão tem justamente essa função, frear e oprimir seus direitos. Daí você se pergunta por que nada muda, ora, você mal gosta de sair do seu sofá e ainda reclama, a tendência é padecer mesmo, a mudança precisa da força popular, sem força popular não há pressão ao sistema para que revoluções significativas aconteçam. Levante-se da sua cadeira e pare de mimimi, mudanças acontecem com esforços e conquistas de um povo, e vamos parar um pouco de reclamar, assim nem o Maquiavel te aguenta!
Resumindo, os cidadãos passam anos, décadas, séculos para conquistar direitos, daí chega num dia, você elege um sujeito porque você foi com a cara dele e parece ser simpático, e ele, ao ganhar poderes, usa sua caneta para ferrar a vida do trabalhador que paga o seu salário e o elegeu, se brincar ele ainda te chama de burro em rede nacional e você tem que ficar quieto, quem o colocou lá foi você, não é à toa que dizem: “dê poderes ao homem e saberás quem ele é”.
Enfim, revolucionar é um ato de coragem, agora ir contra a revolução mais parece um plano sádico de uma minoria para se manter no poder.

Andréia Franco
27/04/2016.

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