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Falemos
hoje do vitimista, sujeito este que se faz entender por vítima, cujo termo é
denominado para rememorar indivíduos que dizem sofrer em decorrência de supostas conspirações,
ritual sagrado, forças do além, ferida, violência, tortura e/ou assim por diante.
A suposta vítima nada mais é que um coitado, pelo menos é
isso que ele quer fazê-lo acreditar. Por trás do discurso vitimista está um
verdadeiro marqueteiro, já que ele é estratégico, quer se autopromover, cujo
comportamento consiste num marketing pessoal e/ou de grupo. Deixemos claro que
nos tratamos aqui da vítima que se faz de vítima, mas não é vítima.
Sigamos nosso raciocínio ao perceber, por
exemplo, pessoas que sofrem de determinados distúrbios psicóticos, como esquizofrenia,
psicopatia, etc., vejam como o vitimismo impera, eis o lugar fecundo onde esse
tipo de discurso é formado para transmitir uma impressão de que tudo e todos
conspiram contra eles, as supostas vítimas, e haja paciência para escutar tantas
lamentações.
O discurso vitimista tem a função de blindar o
“eu” em detrimento do "outro", pois entre o “eu” e o “outro” antes o “eu”, assim
o “eu” se autopromove, não é à toa que pessoas cometem as mais extremas barbaridades
e ainda se fazem de vítimas, como se elas estivessem se auto inocentando de
tudo de ruim que um dia cometeram, já que o sentimento da culpa é um verdadeiro
fardo. Você aí, que fica se culpando pelo que não deu certo em sua vida,
perceba porque o vitimista na maioria das vezes se dá bem, se faz de
coitadinho, faz cena para causar comoção social e ainda sai ileso dos supostos
crimes que cometeu. O que é pior, ainda acusa o “outro” de perseguição, como se
o “outro” fosse o culpado, não o “eu”.
Enquanto
o sujeito chorão mal consegue sair de casa pelos fardos que carrega, o
vitimista é estratégico e se autopromove pagando uma de vítima, o pior é que
ele tende a se dar quase sempre bem por isso. Não bastasse, friso ainda que o
discurso vitimista é intimidador e manipulador, capaz o suficiente de fazer o “outro”
se sentir culpado por uma coisa que ele nem mesmo fez. Veja como às vezes te
dizem: “se não fizeres ........ acontecerá ............ com você”, e você, ao
se sentir intimidado e com medo que a tragédia anunciada recaia sobre sua vida,
acaba por acreditar e faz o que o intimidador pede. Isso nada mais é que uma
estratégia de manipulação, onde o vitimista lança mão de uma série de
discursos, fazendo você se sentir culpado até mesmo pelos supostos crimes/erros
que ele cometeu, e funciona.
Daí
você ao acreditar em falsários começa a se perguntar o que há de errado. Ora, o
errado foi ter acreditado no falsário, já que ele se caracteriza por ser o
indivíduo que não fala a verdade. E daí eu te pergunto o que é a verdade? Bom,
a verdade é um conceito que varia, o que é verdade pra mim pode não ser pra
você, então é de se presumir que para o falsário o que ele diz, ainda que
mentira, deve ser entendido como verdade, o que é pior, faz você acreditar que
o que ele diz é uma verdade. Ah, haja paciência para aguentar lamurio de crocodilo.
O
resultado de tudo isso são as páginas de jornal, enquanto o coitadinho está de
fazendinha nova e andando de carrão do ano, tá você a pé, de bicicletinha ou num
carrinho velho, vivendo aos trampos e barrancos, contribuindo para pagar contas
do dito coitadinho, acreditando ser ele um coitadinho que não tem nem onde cair
morto.
Tenha
a santa paciência, isso só pode ser golpe, estou-me a ir, esse papo já deu o que
tinha que dar. Bye.
Andréia Franco
25/04/2016.
Ta ai... gostei... já vi muito isso...
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