Nossa reflexão de hoje visa debater sobre a relação do ódio com o terrorismo.
Primeiro, entendamos que o ódio, em pequeno ou maior grau, é um sentimento natural da espécie humana, já que temos dificuldades em lidar com o universo exterior a nós e costumamos nos desagradar com muitas das coisas que acontecem no mundo, que alguns sentem ódio por serem amados, outros por serem odiados, que este ódio e sentimento reprimido dentro de nós pode significar um palito de fósforo capaz de desencadear verdadeiras tragédias contra a humanidade, como extermínio em massa, assassinatos, espancamentos, etc.
Figurativamente, o terrorismo pode ser comparado a um barril de pólvora, já o ódio a chama que o faz explodir, quando se alimenta/propaga o ódio dentro das pessoas (in)diretamente, se contribui para a permanência do terrorismo no mundo. Entendamos que pessoas agem de determinadas formas/maneiras pelos mais diferentes motivos, de modo que a instauração do ódio contribui para um aumento considerável de mortes/assassinatos, pois as pessoas se odiando mais se matam mais, é a lei de causa e efeito, o que torna o homem predador de sua própria espécie.
Indo mais além, percebamos que há projetos de poder que visam o extermínio em massa e diminuição populacional, instaurar o ódio social/racial/homofóbico, etc., permite que pessoas briguem e se matem entre si sem que ao menos a minoria que controla a indústria dos alimentos, vacinas, mídia, etc., se dê ao trabalho de mover se quer uma palha, pois isso se dá pelo controle psicológico das pessoas. Quem age movido pelo ódio, parte das vezes, ou mata ou morre, pois sabendo da impunidade se sentem libertos e protegidos em berços ideológicos que mais favorecem o bandido que a vítima, é o momento que o lobo mal ataca sabendo que ficará ileso.
O pior é ter que descobrir que somos usados para propagação do ódio sem ao menos nos darmos conta e, assim, pessoas continuam a se explodir e a explodir terceiros, usados em prol de projetos de poder que, por estarem possuídos pela cegueira coletiva e de massa, nem sequer enxergam sua real condição, muitos de vítimas, outros de culpados, etc. Estes, por sua vez, são doutrinados por líderes disfarçados de cordeirinhos que, após sentirem que muitos não são mais úteis, os exclui/discrimina/mata/extermina, etc. pois só somos úteis enquanto servimos a interesses alheios, essa é a real, pessoas só fazem determinadas coisas por outras visando algo em troca, assim é o mundo, é a lei da troca. Não acredita? Fique sem dinheiro e doente para saber quantas pessoas vão te visitar enquanto estás enfermo e precisando de ajuda!
Pessoas movidas pelo ódio agem como verdadeiros animais numa selva, onde uns caçam os outros, cada um fazendo seu papel: o predador e a presa, onde o predador precisa caçar, exterminar ou exercer domínio sobre a presa para se sentir no controle, pois esse jogo contribui para a instauração do medo, que também consiste num meio de controle social, pessoas com medo mais recuam que avançam, eis a verdade. Uns se sentirão beneficiados em propagar o ódio/medo, outros em morrer por ideologias genocidas, e o conto de fadas das virgens serve de consolo aos másculos que se explodem com a intenção de serem recompensados numa suposta vida após a morte, se é que isso existe.
Disso tudo uma coisa é certa, não é fácil para alguém que viveu sempre na ilusão se convencer de que foi enganado a vida inteira, a ilusão nos serve de conforto para culparmos o Além pelas tragédias cometidas contra a humanidade e inocentar os verdadeiros responsáveis, assim quem rouba continua roubando, quem mata continua matando, etc., tudo conforme as leis propagadas em nome do Além, onde os verdadeiros culpados continuam ilesos, agindo como cordeirinhos para atrair pessoas para o regime da servidão, escravidão, discriminação, etc.
Eliminar o ódio dentro da sociedade é praticamente impossível, pois o bem e o mal habita em nós, este é o lado mal que mora em nós, o que é possível fazer é adotar políticas públicas que torne as pessoas mais capazes de lidar com as diferenças sociais, culturais, raciais, etc., bem como oferecê-las suporte e ajuda financeira, psicológica, etc., para que convivam de forma mais harmônica umas com as outras.
Portanto, oferecer ilusões gera lucros, ajuda humanitária não, por isso se ora tanto e se ajuda pouco, é o orar-ação que, sem ação, não tem força para ajudar nem a seu próprio irmão.
Andréia Franco
18/06/2016.
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