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Ao
longo de nossas vidas nos deparamos com diversos tipos de pessoas, de
modo que ficamos a nos perguntar qual a razão para algumas serem tão
boas e outras tão más.
A
razão disso tudo é uma só, a de que o bem e o mal habita em nós,
de que há pessoas que desenvolvem mais seu lado bom e outras mais
seu lado mau. Agimos por instinto, há momentos que nossos instintos
falam mais alto que nossa razão, e isso diz respeito ao sexo, ao
amor, desejo, querer, poder, dinheiro, controle, etc., de modo que
podemos conviver com certas pessoas durante grande parte de nossas
vidas e nunca as conhecermos de verdade, a ponto de não sabermos do
que de fato elas são capazes.
Nossa
individualidade diz muito sobre nós, somos pessoas diferentes,
agimos de modos diferentes, eis a nossa dificuldade em lidar com o
outro: aceitar a diferença, muitas pessoas são como se fossem um
pedaço de nós, outras não passam de estranhos, nossa dificuldade é
aceitar o outro da forma que ele(a) realmente é, acabamos por se
queixar tanto do modo como o outro age, se veste e se comporta que o
problema parece estar sempre no outro, nunca em nós.
Costumamos
julgar as pessoas à revelia, como se fossem produtos, pois nos
aproximamos e nos repelimos uns aos outros como se fôssemos
produtos, classificados pela cor, raça, religião, acessórios,
designer, etc., muitos compram pessoas e muitas pessoas se vendem,
não que isso seja nossa culpa, mas o fato é que somos inseridos
numa sociedade egoísta, mesquinha, genocida, assassina, onde a
aparência e dinheiro vale mais que aquilo que realmente somos, uns
chegam a atropelar os demais para sair na vantagem, como se viver
fosse um constante estado de guerra, seja com nossos conflitos mais
íntimos, frustrações, desânimos, com o diferente, o social, etc.
Precisamos
viver em sociedade e temos dificuldades em lidar com tudo que é
exterior a nós, tudo é limitado em nós, nossa força, fraqueza,
felicidade, tristeza, etc., de modo que a noção de bem ou mal
reflete justamente isso que há em nós: a bravura e a fraqueza, cuja
intensidade varia conforme nosso estado de espírito, se estamos em
paz ou em guerra, se a tranquilidade habita em nós ou o sentimento
da raiva, do ódio, da amargura e impotência nos domina e consome a
ponto de nos fazer se sentir num verdadeiro inferno, a ponto de nos
transformar em pessoas doentes, amedrontadas, com medo do mundo, de
todos e também de nós mesmos.
Em
resumo, o bem e o mal habita em nós, cuja intensidade varia conforme
nosso estado de espírito, cultura, educação, amizades, traumas,
etc., bem como ora com nossa facilidade, ora com nossa dificuldade em
lidar com tais sentimentos, sensações e experiências.
Andréia
Franco
07/05/2016.
O texto reflete verdadeiramente o que somos em nossos diferentes estados de espírito. O meio ambiente em que vivemos também é determinante em nosso modo de agir, uma vez que é muito difícil não se deixar contaminar-se por tudo que nos cerca.
ResponderExcluirQue reflexão, de fato, é isso mesmo.
ResponderExcluirO que é o bem?
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