Resolvi lançar
esse tema hoje para que cada uma de nós repense no poder que tem nas mãos, já
que a sociedade de hoje é resultado também do trabalho e suor de muitas mulheres
que já se foram.
Então, nada
mais justo que cobrar das autoridades legais não só deveres, como também direitos.
Juntas, é possível romper barreiras e, quem sabe, mudar, com o passar dos anos,
questões relacionadas à nossa participação na política, nas artes e questões em
geral.
O fato é que
cada uma de nós sabemos de nossos problemas e necessidades, uma vez que somos pessoas
distintas, pertencentes a culturas e sociedades distintas. Vamos entender,
então, que o social influencia no pessoal e vice-versa.
De acordo com
a premissa acima elencada, pensemos que a sociedade de hoje é resultado do
fruto de uma série de lutas passadas, que determinadas mudanças sociais (nas
leis, principalmente) ocorrem mais facilmente em benefício de uns que de
outros. Logo, o futuro de nossa geração será resultado de nossas atitudes e esforços
de hoje. Por isso, eis a importância de se pensar no quanto cada conquista
adquirida na área é significativa.
De modo geral,
é triste e sangrenta tal batalha, porque nossa lei maior: DIREITOS UNIVERSAIS DA MULHER prevê que a MULHER deve ser amparada
e protegida pelos poderes que regem nossa sociedade, mas a verdade é que, em
benefício de uns, sempre há o sacrifício de outros.
Muitas coisas
e situações nos passam despercebidas no dia-a-dia, como os discursos de ódio de
uns contra os outros, do pobre contra o rico, do religioso contra o ateu, e vice-versa. Nossas religiões, ao invés
de unir os homens, mais os separam. Veja só que contradição, pregar a paz e
semear a desunião. Pessoas de grupos e etnias diferentes, ao invés de somarem
forças, guerreiam entre si em prol do benefício de seus aliados e do extermínio
de seus inimigos. Mas, olhe só que
situação, julgar e guerrear sem dar ao outro a oportunidade de uma simples
explicação, com o simples intuito de matar, onde quem entra, se não morre,
dificilmente não sai ferido.
Somos educados
a julgar e separar as pessoas por conceitos e definições sem, muitas vezes, ao
menos conhecê-las, mas o fato é que pessoas são pessoas, não coisas. A contradição
paira em nossas relações com o outro, em nossa forma de agir, de ser, de se
manifestar, uma vez que tais relações interpessoais requerem mudanças de
paradigmas e de conceitos, já que toda mudança requer novas formas de
enxergarmos e de nos relacionarmos com o outro. A mudança precisa, primeiro,
vir de dentro, uma vez que o social só muda se as mudanças que tanto almejamos
começam de nós mesmos.
Com base nessa
necessidade de mudança é que cabe a cada uma de nós, (rea)avaliar, as necessidades mais e menos urgentes dentro da
sociedade em que vivemos para, assim, viabilizar um objetivo comum a ser
conquistado. Vamos entender por mudança todo fenômeno que foge aos padrões
considerados “normais” de comportamento e de conduta. Então, entendemos que é o
próprio homem quem faz nossas leis, podendo também o homem mudá-las, conforme
lhes convier.
Sendo assim, ressaltamos que a mulher, dentro
da história da humanidade, sempre foi representada como o sexo frágil, mas
frágil é quem pensa que a mulher é frágil, porque ela passa, de certa forma, a
vida inteira lidando com o machismo e com determinados estereótipos sociais e
ainda consegue, com o passar dos anos, se auto superar e mostrar-se
independente, sendo capaz de alcançar e ocupar os mesmos cargos e graus de
estudos que os homens. Percebe-se, desse modo, que muitas mulheres não tiveram
a mesma oportunidade e a chance que os determinados homens tiveram, pois o que
falta é a oportunidades, apoio do governo e condições financeiras para que elas
consigam mostrar suas reais potencialidades.
Tal reflexão
nos faz pensar no quanto as leis que regem nosso país influenciam em nossa
forma de agir, se comportar, vestimentas, educação e trabalho. Então, vamos frisar
que mulheres desunidas não se reúnem em grupos, não debatem sobre questões
vinculadas a política, religião, e outras, como também não fazem
abaixo-assinados, bem como não fazem nem mesmo propostas de melhorias para seu
país.
E, quando você
não participa ativamente da política do seu país, você transfere a outros esse
poder, é onde “a oportunidade faz o ladrão”, uma vez que se o povo, pagador de
impostos que sustenta o governo não cobra atitudes e não propõe mudanças nas
leis de seu país, a minoria que detém privilégios raramente vai querer propor
leis para beneficiar a população, vindo ela a sofrer com a opressão da minoria
esmagadora.
Enfim, resta a
nós mulheres dos quatro cantos do mundo nos unirmos, propor e cobrar mudanças dos
representantes que elegemos para nos representar.
Andréia Franco
Jornalista (MTB 3409/GO)
10/03/2016.
Bela e oportuna reflexão! Parabéns!
ResponderExcluirParabéns Andreia! Belas palavras!
ResponderExcluirParabéns Andreia! Belas palavras!
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