quinta-feira, 10 de março de 2016

“UMA MULHER SOZINHA NÃO FAZ VERÃO, MAS MUITAS FAZEM UM ARRASTÃO”



Resolvi lançar esse tema hoje para que cada uma de nós repense no poder que tem nas mãos, já que a sociedade de hoje é resultado também do trabalho e suor de muitas mulheres que já se foram.
Então, nada mais justo que cobrar das autoridades legais não só deveres, como também direitos. Juntas, é possível romper barreiras e, quem sabe, mudar, com o passar dos anos, questões relacionadas à nossa participação na política, nas artes e questões em geral.
O fato é que cada uma de nós sabemos de nossos problemas e necessidades, uma vez que somos pessoas distintas, pertencentes a culturas e sociedades distintas. Vamos entender, então, que o social influencia no pessoal e vice-versa.
De acordo com a premissa acima elencada, pensemos que a sociedade de hoje é resultado do fruto de uma série de lutas passadas, que determinadas mudanças sociais (nas leis, principalmente) ocorrem mais facilmente em benefício de uns que de outros. Logo, o futuro de nossa geração será resultado de nossas atitudes e esforços de hoje. Por isso, eis a importância de se pensar no quanto cada conquista adquirida na área é significativa.
De modo geral, é triste e sangrenta tal batalha, porque nossa lei maior: DIREITOS UNIVERSAIS DA MULHER prevê que a MULHER deve ser amparada e protegida pelos poderes que regem nossa sociedade, mas a verdade é que, em benefício de uns, sempre há o sacrifício de outros.
Muitas coisas e situações nos passam despercebidas no dia-a-dia, como os discursos de ódio de uns contra os outros, do pobre contra o rico, do religioso contra o ateu, e vice-versa. Nossas religiões, ao invés de unir os homens, mais os separam. Veja só que contradição, pregar a paz e semear a desunião. Pessoas de grupos e etnias diferentes, ao invés de somarem forças, guerreiam entre si em prol do benefício de seus aliados e do extermínio de seus inimigos.  Mas, olhe só que situação, julgar e guerrear sem dar ao outro a oportunidade de uma simples explicação, com o simples intuito de matar, onde quem entra, se não morre, dificilmente não sai ferido.
Somos educados a julgar e separar as pessoas por conceitos e definições sem, muitas vezes, ao menos conhecê-las, mas o fato é que pessoas são pessoas, não coisas. A contradição paira em nossas relações com o outro, em nossa forma de agir, de ser, de se manifestar, uma vez que tais relações interpessoais requerem mudanças de paradigmas e de conceitos, já que toda mudança requer novas formas de enxergarmos e de nos relacionarmos com o outro. A mudança precisa, primeiro, vir de dentro, uma vez que o social só muda se as mudanças que tanto almejamos começam de nós mesmos.
Com base nessa necessidade de mudança é que cabe a cada uma de nós, (rea)avaliar, as  necessidades mais e menos urgentes dentro da sociedade em que vivemos para, assim, viabilizar um objetivo comum a ser conquistado. Vamos entender por mudança todo fenômeno que foge aos padrões considerados “normais” de comportamento e de conduta. Então, entendemos que é o próprio homem quem faz nossas leis, podendo também o homem mudá-las, conforme lhes convier.
 Sendo assim, ressaltamos que a mulher, dentro da história da humanidade, sempre foi representada como o sexo frágil, mas frágil é quem pensa que a mulher é frágil, porque ela passa, de certa forma, a vida inteira lidando com o machismo e com determinados estereótipos sociais e ainda consegue, com o passar dos anos, se auto superar e mostrar-se independente, sendo capaz de alcançar e ocupar os mesmos cargos e graus de estudos que os homens. Percebe-se, desse modo, que muitas mulheres não tiveram a mesma oportunidade e a chance que os determinados homens tiveram, pois o que falta é a oportunidades, apoio do governo e condições financeiras para que elas consigam mostrar suas reais potencialidades.
Tal reflexão nos faz pensar no quanto as leis que regem nosso país influenciam em nossa forma de agir, se comportar, vestimentas, educação e trabalho. Então, vamos frisar que mulheres desunidas não se reúnem em grupos, não debatem sobre questões vinculadas a política, religião, e outras, como também não fazem abaixo-assinados, bem como não fazem nem mesmo propostas de melhorias para seu país.
E, quando você não participa ativamente da política do seu país, você transfere a outros esse poder, é onde “a oportunidade faz o ladrão”, uma vez que se o povo, pagador de impostos que sustenta o governo não cobra atitudes e não propõe mudanças nas leis de seu país, a minoria que detém privilégios raramente vai querer propor leis para beneficiar a população, vindo ela a sofrer com a opressão da minoria esmagadora.

Enfim, resta a nós mulheres dos quatro cantos do mundo nos unirmos, propor e cobrar mudanças dos representantes que elegemos para nos representar.

Andréia Franco
Jornalista (MTB 3409/GO)
10/03/2016.



3 comentários:

Sejam bem vindos ao meu blog, volte sempre!