domingo, 16 de abril de 2017

NÃO SE ENGANE, JOGO DA BALEIA AZUL É ADMINISTRADO POR PSICOPATAS.

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Definimos aqui por psicopatas pessoas que são capazes de cometer as piores atrocidades que já se ouviu falar e, enquanto muitos sofrem ao ver outros sofrerem, o psicopata é aquele sujeito que se diverte fazendo outros sofrerem.
                Digamos que o jogo da Baleia Azul seja uma forma que esses sujeitos encontraram de inovar ao agir, no anonimato, a fim de fazer vítimas nos mais diversos cantos do mundo. Agem às escuras, às escondidas, usando de perfis falsos nas redes sociais, números de telefone em nome de terceiros, talvez clonados, etc., de modo que, por trás de tais perfis, podem estar escondidos sujeitos já condenados pela justiça por crimes de pedofilia, tráfico humano, assassinato, etc.
                Quem são os ditos “curadores”? São aqueles que terão por função manipular e fazer com que sua vítima cumpra as orientações por ele passadas, levando-a a seu próprio suicídio. Então, vamos traduzir os trocadilhos, ele sugará todas as suas energias boas, tentará fazê-lo acreditar que ninguém está do seu lado, que você deverá se afastar de todos que o rodeiam, como se, esse sujeito que você nunca viu na vida, fosse seu único “amigo”. Parece coisa de “amigo”, mas não é.
                Por que o sofrimento alheio interessa aos psicopatas? Por que eles simplesmente se sentem bem com isso, satisfaz ao “ego” dessas criaturas macabras se apropriarem da luz interior das pessoas, bem como de sua vitalidade, alegria, vontade de viver e, por último, de sua vida. Quanto mais o psicopata fazer sua vítima sofrer, mais “divertido” ficará o jogo, uma vez que suas ações não passam de um “jogo” de mau gosto para causar danos às pessoas. Então, é preciso tratar essas pessoas da forma que bem merecem, não lhes dando atenção e nem mesmo credibilidade.
                Quem são as potenciais vítimas de psicopatas? Pessoas com a condição psicológica frágil, que sofra de depressão, desequilíbrio emocional, etc. Então, está explicado porque o jogo da Baleia Azul vem se propagando tanto, já que a era da informação nos trouxe benefícios, como também riscos, dos mais diversos e variados, de modo que, estando as pessoas mais solitárias, elas ficam também mais vulneráveis aos olhos inimigos.
                Enfim, o jogo da “Baleia Azul” é mais uma forma que psicopatas encontraram para fazer potenciais vítimas, induzindo-as a cometer seu próprio suicídio. 


 Andréia Franco, 16/04/2017.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O dia que o homem criou um deus


                Era um dia normal, lá estava o seu criador, o criador de um deus, a espreguiçar-se em sua cadeira, pegou uma caneta, um papel, e começou a criar seres imaginários, tudo parecia ser mágico, mais mágico ainda era a forma com que aquele sujeito expressava seu talento, criatividade e subjetividade. O interessante é que para ser escritor é preciso tão pouco, apenas força de vontade para escrever, é possível se tornar grande com tão pouco.  À medida que o escritor vai delineando cada parágrafo, frase, palavra, torna-se possível trazer à tona valores perdidos, que precisam ser resgatados, bons ou maus:
                - Escritor, cuidado com o que vais ensinar, escuta o que estou a falar!
                Escritor pode ser bicho amaldiçoado, pode escrever o que não deve para ser acreditado. Escritor se alimenta da fé alheia, também alimenta o bolso de quem sobrevive da pregação da palavra de um deus, afinal, o escritor escreve, as editoras imprimem e divulgam, e os ditos pregadores da palavra de um deus difundem tais ensinamentos, muitos não vão acreditar no que estou a dizer, mas é a mais pura verdade, o escritor pode escrever como se uma personagem fosse, como se um deus fosse, daí o fato de dizerem que um deus criou um mundo que, no livro, chamamos de terra da fantasia, na  realidade, chamamos de terra.
                -  Caro leitor, cuidado no que acreditas, podes estares sendo vítima de uma pegadinha de um escritor mal intencionado, pegadinha é coisa pequena pro tal do escritor,  quem conta  um conto aumenta um ponto, é preciso aumentar vários pontos para dar nó à trama que se tem armado, o escritor arma a trama com muito ponto que ele tem aumentado, não é mentira, é faz de conta, um deus ele cria, modela, transforma, é preciso dar voz ao que nunca se tem pensado.
                Dizem que conselho é bom, como escritora, darei o meu:
                - Leitor, selecione o que estares a ler, escritor ama fazer graça, graça para dar graça à sua trama, pegadinha, melodrama, escritor também transforma a desgraça alheia em graça, é preciso ser astuto, desconfie leitor, podes estar sendo vítima de uma pegadinha. É preciso separar a fantasia do mundo real, fantasia é fantasia,  realidade é realidade, é preciso separar para não ser enganado pela pegadinha que o bicho do escritor está a tramar.
Vai leitor, vai ler e estudar, quem sabe um dia você entende o que estou a falar, vai...
Andréia Franco, 08/02/2017

sábado, 21 de janeiro de 2017

PESSOAS NÃO PRECISAM DE SALVAÇÃO, MAS SIM DE AJUDA, ESPECIAL VALDOMIRO.



Valdomiro, ainda bem que
Existem poetas para dar graça
À desgraça alheia, afinal,
Tens espírito de mutante,
Se não fosses jumenta falante.

Valdomiro, olhe só sua condição,
A vida te deu grande lição,
Tu dizes salvar aos outros, mas
Não salvas nem a ti mesmo, quase
Morres pela lâmina de um facão

Valdomiro, estás a pagar o preço
Do teu sermão, pau que bate em
Chico não bate em João, mas se
Bates em Chico não estranhes
Se ele aparecer à tua porta com
Um facão escondido dentro do
Seu calção.

Valdomiro, podem chamar de
Mandinga, macumba ou maldição,
Mas estás passando por uma dura
Provação, tu faltastes às aulas de biologia,
Por isso se prendes ao ensino da religião.

Valdomiro, falar sobre o mito qualquer
Um pode fazer, quero ver ser capaz de
Passar no vestibular, fazer faculdade,
Ser um cidadão de exemplo, pode crer,
Esta é a nossa maior provação

Valdomiro, tua pregação te sustenta,
Por isso mentes tanto, mas teu fiel um
Dia haverá de acordar, escuta o que
Estou a falar.

Valdomiro, pregas tanto a salvação,
Mas não salvas nem a ti mesmo,
Precisas do amigo para lhe estender
A mão, teus seres imaginários não
O protegem, pessoas sim.

Valdomiro, veja só que contradição,
A salvação é um mundo tão utópico,
Todos querem alcançar, mas ninguém
Quer morrer primeiro para saber
Como é que realmente é.

Valdomiro, coisa  estranha da vida
É se dizer curador e ires ao médico
Quando estás a sentir dor.

Oh, Valdomiro, como é difícil ser tosco,
Um dia seu fiel acorda e verás que tu
Estás a fazê-lo de tolo.

Oh, Valdomiro, dizem que a verdade
Salva, mas tua palavra não te salva
Das artimanhas da vida.

Oh, Valdomiro.

Andréia Franco, 21/01/2017.



























domingo, 15 de janeiro de 2017

A DEMONIZAÇÃO DO DIFERENTE



      Primeiro, é preciso frisar que demonizar algo ou alguém consiste no ato de torná-lo demoníaco, equipará-lo ao “demônio” (personagem de origem religiosa, termo bastante citado para se fazer referência a tudo que é taxado de mal, como espíritos que queiram fazer mal a alguém na terra, traições, perseguições, leviandades, etc.)
      Dentro deste campo, muitas passagens que descrevem tais “demônios” são narradas, ou seja, passíveis de deturpação, o que significa que podem não ser o reflexo fiel da realidade, talvez um espelho, que a reflita com ângulos onde seja possível aumentar e/ou diminuir as coisas e os fatos, pois tudo depende da forma como se enxerga, analisa e disseca tais seres, o que alimenta nossa necessidade de fantasia, pois na literatura tudo se torna possível, até mesmo o que nunca existiu ganha vida, cor e voz.
       Já por diferente, é preciso frisar que consiste naquelas pessoas que não pensem igual às demais, de modo que prega-se tanto o pensar diferente que acabamos por observar que o indivíduo, muitas vezes, tem dificuldades em lidar com suas próprias diferenças, que dirá com as alheias. É uma contradição social, nos estimularem a fazer a diferença nos diversos campos de nossa vida (pessoal e profissional), e sermos induzidos, por discursos levianos e discriminadores, a não aceitar o diferente, demonizando-o como se fosse uma coisa má possuída por um suposto espírito do Além.
       Um dos grandes erros de nossa educação talvez esteja no fato de que somos induzidos a acreditar que o irreal exista e interfira no mundo real, de modo que acabemos por misturar e não saber diferenciar o real do irreal, eis o grande erro, como também mágica das palavras, pois tudo se é contado por intermédio da palavra, nossas histórias macabras, de santos, magos, fadas, etc.
      O erro do ato de se demonizar pessoas se dá pelo simples fato de que somos impulsionados a julgar o outro, a acusar, nunca a compreender, pois é mais fácil apontar o dedo para o outro que colocar-se no lugar do outro, prega-se mais que se pratica, como se a pregação valesse mais que a própria prática, palavras levianas se vão com o tempo, ações marcam e permanecem, talvez seja hora de se julgar menos e agir mais.
       O demonização ocorre como uma auto-defesa, é uma questão que alimenta o ego das pessoas, tipo: “é a palavra dele ou a minha”, “vou demonizá-lo para me auto-defender”, quem demoniza o outro quer defender seu ponto de vista, dizer que ele está certo e que o outro está errado, podemos ter neste campo uma relação de interesses, sejam eles financeiros, de poder, etc.
       Enfim, precisamos ter mais cautela e cuidado com as palavras, é preciso refletir sobre os dois lados, dois pesos, duas medidas, o mundo humano envolve egos, (in)verdades, etc., de tudo isso, só tenho certeza de uma coisa, quanto mais aprendo menos sei, tudo é parcial, nosso conhecimento, foco, objetivo, etc...
Andréia Franco
18/12/2016.