quinta-feira, 17 de março de 2016

UM GOVERNO TEME A FORÇA DE SEU POVO

Senhores(as), o ser humano é um dos animais mais perigosos que já habitou a face da terra, ele destrói o meio ambiente, trai seus companheiros, assassina seus amigos, planeja o extermínio em massa, é ambicioso, invejoso, maquiavélico, interesseiro, egocêntrico, tendencioso quando lhe convém e ainda capaz das mais terríveis atrocidades que já se viu falar.
A vida em sociedade é marcada pela mais gloriosa batalha digna de narração, descrição e representação. É no palco da vida que as máscaras caem, que o cordeirinho se mostra ladrão, que a donzela expõe seu lado prostituta, grotesca, maquiadora e sem paixão.
As pessoas, além de pessoas, são animais, agem como selvagens, por instinto, desejam poder, controle sobre os demais. Para alcançar seus propósitos, o homem usa do seu poder de persuasão para enganar aquele que ele dá uma tapinha nas costas e chama de “meu irmão”, arruma o cabelo, coloca um terno para que o “outro” entre em ação. Ele quer ganhar o respeito, a admiração, almeja virar líder em sua nação, classificando as pessoas por cor, raça e religião, selecionando seus aliados, excluindo seus inimigos. E o Maquiavel começa a entrar em ação. Sábios dizem: “dê poder ao homem e saberás quem ele realmente é”, e assim o Maquiavel vai deixando aflorar seu lado ladrão, ele quer fazer parte do alto escalão, precisa de muito dinheiro, dinheiro não dá em árvore não, ladrão que é ladrão precisa saber roubar, um ladrão é nada mais que um artista especializado na arte do ludibriar. Ladrão de alto escalão engana seu povo e trai sua nação, em troca de apartamentos em Paris, Madrid, etc.
O tema deste texto vou justificar, pessoas que chegam a cargos vinculados ao poder dificilmente vão querer suas regalias e bônus vencidos largar. Acabam por não querer o bem do povo, porque de fato o que eles querem é encher o bolso, comprar carrões, maletas e mansões, quer virar ladrão granfino, pois de onde vem a grana não importa não, o que importa é o dinheiro para encher seu poupanção, nem que ele seja roubado da União.
O povo pra eles não importa não, vai morrendo à míngua, é preocupação de terceira mão. Dinheiro vem, dinheiro vai, o povo vai morrendo à míngua sem segurança, saúde, trabalho digno e educação. Enquanto isso o ladrão só vai ficando fofo, compra até avião pra não sofrer na estrada igual aquele que ele bate nas costas e chama de “meu irmão”. Ladrão de alto escalão anda mais de avião, tem muito dinheiro em contas de paraísos fiscais, usam laranjas para melhor roubar, evitar deixar rastros, ladrão de alto escalão precisa saber roubar pra não virar alvo da polícia, mas polícia também se compra com propina, pois há pessoas que se compram e que também se vendem, é preciso ser um expert na direção, ter jeitinho ao lidar com a situação.

E assim o povo vai sendo usado, como papel higiênico, pra depois ser descartado. Ele trabalha de sol a sol, não sabe votar, elege ladrão que o fruto do seu suor quer usurpar. Muita gente tem pouco estudo, é mais fácil ludibriar, a desinformação favorece o ladrão, escute o que eu estou a lhe falar. Ladrão analfabeto vira presidente, gente humilde se engana fácil, é mais fácil burlar.
Movimentos eles vão criando pra favorecer o ladrão, pra proteger seus aliados e todos mamarem nas tetas do dinheiro da União. Eles repartem a grana entre si, o povo vai ficando de lado, sem segurança, saúde, trabalho digno e educação. E você começa a se perguntar: “- o que há de errado?” Na verdade o errado está em mim, elegi analfabeto e confiei no “tapinha” nas costas que ele deu em mim, parecia ser sincero quando ele me chamava de “meu irmão”.

(In)Felizmente, há pessoas boas e más neste mundo, pessoas usam da simplicidade, humildade e fragilidade para roubar, pessoas aprenderam a julgar o outro pela aparência, por isso é mais fácil enganar, o bom terninho tem essa serventia, não é preciso “ser”, somente “aparentar”. A fim de se manterem no poder, o controle populacional está em andamento, controlam nossa comida, nossa água, usam a mídia prostituta para nos manipular e nos aplicam vacinas, muitas com intenção de matar. E assim o povo “parece” vai ficando bobo, ao invés de evoluir, vai rugindo igual lobo.
Quem se mantém no poder é pago pelo povo, o povo precisa acordar, quem é pago precisa mostrar serviço, assim diz a lei que estamos a nos amparar. O povo, insatisfeito, começa a reagir, ele precisa mostrar sua força, é preciso evoluir. Nessa luta, a gente ganha e a gente perde, há derramamento de sangue, mas é preciso ser confiante, pois o sol está a surgir.
Enfim, que a força popular acorde, pois toda batalha um dia começa e noutro dia termina, acordemos o Gigante que em cada um de nós está a eclodir. É o povo quem sustenta qualquer país, é o povo quem tem o poder de decidir quem governará qualquer país. Atentemos para a nossa força e sigamos adiante, pois o caminho é árduo, áspero, um amanhã melhor está a surgir, sigamos adiante.

Obrigada por sua atenção.

Andréia Franco
Jornalista (MTB 3409/GO)
17/03/2016.




domingo, 13 de março de 2016

MUDANÇA GERA REVOLUÇÃO, ENTENDA.


         Vamos entender por mudança todo comportamento que foge aos paradigmas normais de comportamento, de modo que cada sociedade tem suas próprias leis e regras, já que elas refletem ideologias instauradas para administração de determinado grupo.
Nossas sociedades são habitadas e formadas por homens, de modo que nossos livros são escritos, impressos, divulgados e vendidos pelos homens, uma vez que a comercialização de produtos gera dinheiro, direito gera capitalismo, interesses, etc. Então, nada mais lógico em se pensar que as leis são criadas pelos homens para administrar a vida do próprio homem. Dizem que certas coisas vêm do céu. Bom, até hoje nunca vi alguém morrer e vir me contar como é o céu, muito menos de leis, você já? Se não, vamos centrar os pés no chão, sem fugir para determinadas demagogias. Já escutei relatos, mas relatos qualquer um pode escutar ou inventar, e isso o escritor ou orador é capaz de fazer com uma maestria tamanha.
O fato é que a literatura, ao longo da história da humanidade, vem cercada de estórias verossímeis com o real, o que causa certa “confusão” no leitor, a ponto de fazê-lo acreditar que aquilo que está ali no texto “é tudo real, cuja verdade não pode ser nem mesmo contestada”. Quando isso acontece e é disseminado/imposto a um grupo, (in)diretamente, isola-se um ponto de vista em detrimento de outros, uma vez que, por trás desse comportamento, há “intenções secundárias” de quem defende tal ideologia, que poderia ser de convencimento, por razões  financeiras, políticas, para impor padrões de comportamento, de vestimentas, etc. Cabe-nos frisar que algumas ideologias movimentam indústrias de roupas, acessórios, editoras, etc. Então, porque não pregar ideologias? A falta de informação favorece o ladrão, se as pessoas não questionam o mais provável é que os beneficiados em disseminar tais ideologias acabem por controla-las mais facilmente, lucrando também com isso, eis o motivo em manter o domínio, o poder e o controle sobre elas.
Em razão disso, cabe-nos dizer e afirmar que a literatura influencia nas ideologias sociais e culturais de uma sociedade, de modo que muitas de nossas leis são baseadas em escritos, sejam eles religiosos ou não, já que quem não cria copia, já ouviu isso? A coisa caminha por essa linha de pensamento, as pessoas usam e até mesmo deturpam determinados conceitos a fim de obterem benefícios, na maioria das vezes usando da ingenuidade, humildade, simplicidade e honestidade das pessoas, etc.
 Vale ressaltar que a palavra mudança advém do latim mutare, que significa mudar. A mudança pode acontecer de diversas formas que vão desde o pessoal até o social, de maneira que o social influencia no pessoal, e vice-versa. O que defendo aqui é que mudanças de paradigmas nada mais é que mudarmos o nosso comportamento com relação à forma que lidamos com determinados fatos, coisas ou situações. Então, primeiro vem a mudança, depois a revolução.
No mundo, temos sociedades com culturas mais e/ou menos fechadas, desenvolvidas, desenhadas e projetadas de modo diferente. Como é de se prever, tais leis tendem a favorecer mais uma minoria que quer se manter no poder e se avantajar com salários “gordos”, carros de luxo, mansões, etc.
A desinformação da maioria favorece o seu controle e manutenção, uma vez que cachorro não costuma largar fácil o osso, ainda mais quando ele é gordo e tem muita carne. Tal pensamento nos induz a dizer que determinadas mudanças dentro de uma determinada sociedade precisam acontecer de modo forçado, pressionado pelo povo. Eis a razão de vermos tais líderes semear tanto ódio com o intuito de calar o povo, de lançar uns contra os outros como se fossem animais brigando contra si, com o simples intuito de separá-los, distraí-los, como gado no pasto. Quem briga não se reúne, não se torna um sujeito ativo na política do seu país, simplesmente aceita, se cala, e tudo continua por isso mesmo. A maioria trabalha e paga devidamente seus impostos, mas quem usufrui é a minoria que manipula e controla a população.
Eis a necessidade de mudança, mas que essa mudança comece por nós mesmos, pois não somos gado e nossa comida não é pasto, pessoas devem e merecem serem tratadas e respeitadas como pessoas, tem deveres, mas também direitos. Nossos DIREITOS UNIVERSAIS nos amparam e protegem, mas não existem direitos humanos em determinadas nações e situações. Que fazer então? Confinar-se ao medo ou dar seu grito de basta? Muitas conquistas são adquiridas com lutas, já que toda luta não deixa de ser também uma batalha digna de derramamento de sangue, sorrisos, vitórias e conquistas.
 Mudança gera revolução porque mudança não é nadar contra a maré, mas enxergar e reconhecer que algo está errado, que precisa ser repensado, visto, discutido e assimilado pelos demais. É mais que provável que o novo cause certa “estranheza” para alguns, já que há pessoas mais e/ou menos propensas a aceitarem o novo, uma vez que conviver com o novo não deixa de ser um desafio.
A revolução acontece quando o novo passa a ser assimilado por uma grande maioria, é como uma energia contagiante, onde os demais ensejam tais mudanças e passam a lutar para que elas venham a acontecer de fato, na busca por uma sociedade mais justa, igualitária e melhor para se viver, independentemente do sexo, cor, raça ou etnia do indivíduo.
 Enfim, é preciso mudar para revolucionar.
Andréia Franco
Jornalista (MTB 3409/GO)
13/03/2016.


quinta-feira, 10 de março de 2016

“UMA MULHER SOZINHA NÃO FAZ VERÃO, MAS MUITAS FAZEM UM ARRASTÃO”



Resolvi lançar esse tema hoje para que cada uma de nós repense no poder que tem nas mãos, já que a sociedade de hoje é resultado também do trabalho e suor de muitas mulheres que já se foram.
Então, nada mais justo que cobrar das autoridades legais não só deveres, como também direitos. Juntas, é possível romper barreiras e, quem sabe, mudar, com o passar dos anos, questões relacionadas à nossa participação na política, nas artes e questões em geral.
O fato é que cada uma de nós sabemos de nossos problemas e necessidades, uma vez que somos pessoas distintas, pertencentes a culturas e sociedades distintas. Vamos entender, então, que o social influencia no pessoal e vice-versa.
De acordo com a premissa acima elencada, pensemos que a sociedade de hoje é resultado do fruto de uma série de lutas passadas, que determinadas mudanças sociais (nas leis, principalmente) ocorrem mais facilmente em benefício de uns que de outros. Logo, o futuro de nossa geração será resultado de nossas atitudes e esforços de hoje. Por isso, eis a importância de se pensar no quanto cada conquista adquirida na área é significativa.
De modo geral, é triste e sangrenta tal batalha, porque nossa lei maior: DIREITOS UNIVERSAIS DA MULHER prevê que a MULHER deve ser amparada e protegida pelos poderes que regem nossa sociedade, mas a verdade é que, em benefício de uns, sempre há o sacrifício de outros.
Muitas coisas e situações nos passam despercebidas no dia-a-dia, como os discursos de ódio de uns contra os outros, do pobre contra o rico, do religioso contra o ateu, e vice-versa. Nossas religiões, ao invés de unir os homens, mais os separam. Veja só que contradição, pregar a paz e semear a desunião. Pessoas de grupos e etnias diferentes, ao invés de somarem forças, guerreiam entre si em prol do benefício de seus aliados e do extermínio de seus inimigos.  Mas, olhe só que situação, julgar e guerrear sem dar ao outro a oportunidade de uma simples explicação, com o simples intuito de matar, onde quem entra, se não morre, dificilmente não sai ferido.
Somos educados a julgar e separar as pessoas por conceitos e definições sem, muitas vezes, ao menos conhecê-las, mas o fato é que pessoas são pessoas, não coisas. A contradição paira em nossas relações com o outro, em nossa forma de agir, de ser, de se manifestar, uma vez que tais relações interpessoais requerem mudanças de paradigmas e de conceitos, já que toda mudança requer novas formas de enxergarmos e de nos relacionarmos com o outro. A mudança precisa, primeiro, vir de dentro, uma vez que o social só muda se as mudanças que tanto almejamos começam de nós mesmos.
Com base nessa necessidade de mudança é que cabe a cada uma de nós, (rea)avaliar, as  necessidades mais e menos urgentes dentro da sociedade em que vivemos para, assim, viabilizar um objetivo comum a ser conquistado. Vamos entender por mudança todo fenômeno que foge aos padrões considerados “normais” de comportamento e de conduta. Então, entendemos que é o próprio homem quem faz nossas leis, podendo também o homem mudá-las, conforme lhes convier.
 Sendo assim, ressaltamos que a mulher, dentro da história da humanidade, sempre foi representada como o sexo frágil, mas frágil é quem pensa que a mulher é frágil, porque ela passa, de certa forma, a vida inteira lidando com o machismo e com determinados estereótipos sociais e ainda consegue, com o passar dos anos, se auto superar e mostrar-se independente, sendo capaz de alcançar e ocupar os mesmos cargos e graus de estudos que os homens. Percebe-se, desse modo, que muitas mulheres não tiveram a mesma oportunidade e a chance que os determinados homens tiveram, pois o que falta é a oportunidades, apoio do governo e condições financeiras para que elas consigam mostrar suas reais potencialidades.
Tal reflexão nos faz pensar no quanto as leis que regem nosso país influenciam em nossa forma de agir, se comportar, vestimentas, educação e trabalho. Então, vamos frisar que mulheres desunidas não se reúnem em grupos, não debatem sobre questões vinculadas a política, religião, e outras, como também não fazem abaixo-assinados, bem como não fazem nem mesmo propostas de melhorias para seu país.
E, quando você não participa ativamente da política do seu país, você transfere a outros esse poder, é onde “a oportunidade faz o ladrão”, uma vez que se o povo, pagador de impostos que sustenta o governo não cobra atitudes e não propõe mudanças nas leis de seu país, a minoria que detém privilégios raramente vai querer propor leis para beneficiar a população, vindo ela a sofrer com a opressão da minoria esmagadora.

Enfim, resta a nós mulheres dos quatro cantos do mundo nos unirmos, propor e cobrar mudanças dos representantes que elegemos para nos representar.

Andréia Franco
Jornalista (MTB 3409/GO)
10/03/2016.