Hoje
me peguei pensando sobre a adoração, afinal, por que as pessoas adoram seres
reais ou imaginários? Para responder a esse questionamento, trouxemos as
seguintes reflexões:
Primeiramente,
o objeto de adoração sempre é um detentor de alguma característica que
chamaremos aqui de “superior”, seja do ponto de vista físico, psíquico, moral,
etc. Assim são os heróis das histórias em quadrinhos, são admirados e adorados
por alguma habilidade “superior”, seja a de enxergar além dos que nossos olhos veem,
serem mais velozes, gigantes, terem os músculos e a força mais potente, ter
super poderes, etc. Enfim, as habilidades são diversas dentro dessa vasta
diversidade que causa emoções no subconsciente humano.
O
que há por trás de todo e qualquer objeto de adoração está uma história, cuja
construção se dá por interesses humanos, podendo ser lúdica, financeira, etc.
Vamos pensar então que por trás de cada super-herói há algum interesse, então,
qual o interesse está por trás do seu super-herói favorito? Tal construção se dá com objetivos claros,
seja de causar comoção, sensibilizar, chamar a atenção para algum valor moral /
social, converter pessoas para um determinado grupo ou seita, etc.
Pelo
mesmo motivo pelo qual são criados, é o mesmo motivo pelo qual são adorados: interesses.
Vamos pensar, desse modo, que as ações humanas são movidas por interesses, por
isso ocorre bastante o fenômeno da “adoração”, pessoas adoram pelos mais
diversos motivos, sejam problemas familiares, sexuais, financeiros, amorosos,
medo, ou talvez até pela mera insegurança em ter que lidar com as coisas como
elas realmente são. Na dificuldade de lidarmos com o mundo que nos cerca,
acabamos inseguros, apelando para crenças que prometem nos oferecer um suporte para
aquilo que mais nos tira o sono.
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